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sábado, agosto 04, 2012

Ore pelo Marrocos

Marrocos

Hoje há aproximadamente 200 mil cristãos no país, além de minorias judaicas e
bahaístas, mas as fatias da população representadas por esses grupos têm apresentado um declínio constante, principalmente devido à perseguição e, no caso dos judeus, à emigração para Israel.

O primeiro ato de perseguição registrado em território marroquino teria acontecido quando um cristão e centurião romano, chamado Marcelo de Tânger (Tânger ou Tingis é uma cidade do norte do Marrocos), recusou-se a participar das comemorações de aniversário do imperador Maximiano e, consequentemente, de oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Por essa afronta, Marcellus (Marcelo) foi morto ao fio da espada e considerado pela Igreja um mártir.

A constituição marroquina assegura liberdade de religião e, embora o islamismo seja a religião oficial do país, os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles frequentam cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias. Em 1998, o governo criou uma cadeira para o estudo de religiões comparadas, incluindo o estudo de latim e hebraico, na Universidade de Rabat. E, no passado, o governo organizou numerosos simpósios entre o clero, padres, rabinos, imãs e outros líderes religiosos, para examinar formas de reduzir a intolerância religiosa e promover o diálogo entre as crenças.

O rei Mohammed VI ordenou pessoalmente a realização de uma cerimônia inter-religiosa na catedral Católica de Rabat, em memória das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. A cerimônia, à qual esteve presente o primeiro-ministro e a maior parte do seu gabinete, teve preletores religiosos muçulmanos, cristãos e judeus.

Os esforços públicos para o proselitismo são desencorajados pela sociedade, apesar de a livre expressão da fé islâmica e a discussão acadêmica e teológica de religiões não islâmicas serem aceitas na televisão e no rádio. A maioria dos cidadãos vê tais atos públicos como ameaças provocativas à lei e à ordem num país esmagadoramente muçulmano.

Qualquer tentativa para converter um muçulmano é ilegal. De acordo com o artigo 220 do código penal, qualquer tentativa para interromper uma ou mais pessoas do exercício de sua crença religiosa ou frequência aos seus cultos é ilegal e pode ser punida com três a seis meses de prisão e uma multa de 10 a 50 dólares. O artigo se aplica a qualquer um que empregue estímulos com o objetivo de abalar a fé de um muçulmano ou convertê-lo a outra religião.

Fonte: Portas Abertas

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