O país já foi celeiro espiritual na década de 20, enviando, inclusive, missionários ao Brasil e hoje precisa de pessoas que orem e ajudem na evangelização do seu povo.
Com forte tradição budista, o Japão apresenta mais da metade de sua população (55,3%) filiada ao budismo. Porém, o grupo que mais cresce é o das novas religiões, que engloba movimentos oriundos do xintoísmo e do budismo, como o Seicho-no-ie. O cristianismo tem apenas 3,5% da população arrolada entre as diversas ramificações.
Segundo Maki Okamoto de Sousa, japonesa e esposa do ex-radical América Latina Euvaldo de Sousa, a maior dificuldade de se evangelizar no Japão é a forte presença da cultura politeísta. Eles têm até 480 deuses, não conseguindo assimilar a onipotência de um único Deus. Além disso, os rituais budistas e xintoístas, os mais praticados, são passados de geração a geração sem ter, no entanto, um significado real para quem pratica. Quando uma pessoa se converte ao cristianismo continua praticando os rituais por uma questão cultural, e não religiosa, pois para ela é normal.
“As pessoas não conversam sobre Jesus. Quando alguém fala que é cristão eles pensam em mais uma religião, mas quando fala do estilo de vida dos cristãos, gera interesse, porque a religião não é conhecida”, revela Maki.
Maki converteu-se em Palmas, na Sibapa, e quando voltou ao Japão passou a freqüentar a Igreja Batista de Hirano, distrito de Osaka, liderada pela pastora Nakamura. Ela relata que fez trabalhos sociais numa região muito pobre, perto da cidade. Apesar do esforço das igrejas, ainda existem poucas igrejas batistas no país.
O Japão é um grande desafio missionário e precisa de pessoas que intercedam, contribuam e se disponham a ajudar pessoalmente na evangelização. Ore para que você possa participar desse desafio.
[Fonte: sibapa.net]
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